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Vigésima sexta postagem: Rotomusic de liquidificapum - Pato Fu.
Metade do caminho percorrido. Ainda há um desequilíbrio entre álbuns nacionais e internacionais. Isso será equilibrado nas próximas semanas. Espero que seja a última postagem aqui nesse formato. Pretendo colocar esses textos em outro espaço pra evitar limitações de espaço. Bem, vamos ao pesado e diferente álbum da semana.
01. Rotomusic de liquidificapum.
Essa faixa mostra o que seria o Pato Fu no início de carreira. Aliás, ainda é a banda que mais arrisca (sugiro o DVD Música de brinquedo). Essa faixa é o experimentalismo e essa música pra mim significa que podemos arriscar da forma que quisermos. Se essa música deu certo, acho que tudo dá.
02. Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Uma regravação com cara do Pato Fu. Gostei da pegada e essa remete aos meus tempos de infância, sentado à tarde esperando pra assistir ao Sítio ou "As aventuras do tio maneco" (não esperando que entendam). Vale pela recordação.
03. O processo de criação vai de 10 até 100 mil.
Gosto da brincadeira com a vida que a música faz. Pra mim fica a ideia do desperdício de energia que Deus teve pra criar a raça humana e ver o que ela se tornou. Não evoluímos. Por isso que vou pular e vou te machucar e tanto faz. A Unimed vai pagar (posso nem comentar isso pois ela paga parte de meu salário).
04. Meu coração é uma privada.
Essa complementa a anterior. Basicamente é o que somos hoje. Privadas com sangue de barata. Essa só ouvindo galera.
05. Minhas férias.
Essa é pra comemorar o período. Estou tentando aproveitar uma dessas. Embora a música seja para músicos (referência aos Lados A e B na faixa), dá pra usar sem ser músico. Fico pensando em planos e mais planos pra no fim dos planos acordar cedo, ir trabalhar, dar uma pausa, almoçar, mais trabalho e volta pra casa. E no outro dia? Tudo de novo. Inclusive pensando em novos planos (fiquei pensando no que escrevi no início do texto sobre abrir isso em outro espaço... outro plano pra amanhã acordar cedo...).
06. Meu pai, meu irmão.
Aqui voltamos ao lado criativo. Música que parece um lamento sertanejo (não estou provocando usando o título da música) mas na batida alucinante do Pato Fu. Até os erros de Português são divertidos nessa faixa.
07. Hino Nacional do Pato Fu.
Aqui coloco com respeito o texto. Mas claro que vamos para mais uma brincadeira na faixa. Basicamente é Pato Fu experimentando mais uma vez. Bobagem para várias pessoas mas com o senso de humor, dá pra entender o que eles querem. Provocar.
08. G.R.E.S.
Aqui eu escreveria um espaço gigante. Também não gosto do GRES e essa faixa fala o que eu gostaria de dizer durante o ano todo. Acho muita alegria pra um evento sem graça. Mas, dizem que gera muita receita. Queria saber onde vai parar. Acadêmicos do Pato Fu... Deeeeeeez.
09. Gimme 30.
Música italiana. Brincadeira. Mistura de Inglês, Italiano e Português (quase digitando brasileiro...) Engraçado que na faixa anterior toda ira pairou sobre o carnaval e nessa faixa o sentimento dele é representado pelo carnaval... vai entender esse povo. Faixa bacana regada pelo rock and roll e samples... pra combinar com o carnaval.
10. O mundo ainda não está pronto.
Vamos aos conceitos. Damos muita atenção às coisas do mundo e deixamos de olhar nossos problemas. Apenas isso. Acham que o mundo é tudo e até que é. Mas o seu mundo. O mundo dos outros deve ser preservado. Hoje em dia trocamos realmente uma menina quente e macia pelo jornal nacional. Atualmente trocamos pelas redes sociais. O mundo realmente não está pronto pra esse nível de gente.
11. Eu sou o umbigo do mundo.
Isso sim é ligação familiar. Umbilicalmente falando. Basicamente é a pessoa que olha apenas para si. Escravo da tecnologia não consegue ter contato com outras pessoas e com o tempo prefere os contatos irreais (surreais) ao contato com gente que possa apontar falhas suas (nossas).
12. Amor em carne e osso.
Opa. Agora a coisa ficou séria. Na última faixa. É nisso que acreditamos mesmo. Se formos pessoas boas, o mundo será um lugar bom. Lógica besta mas que é correta já que o mundo é feito por pessoas. Daquelas que não se acham o umbigo do mundo. Isso já me deu uma ideia para o texto da semana que vem.